Câncer de Intestino Grosso: Como Prevenir?
O câncer no intestino grosso, também chamado de câncer colorretal, é aquele cujos tumores estão localizados em nosso intestino grosso que vai de uma região chamada ceco até o ânus. Tem uma alta incidência no Brasil e no mundo, chegando a ser o segundo mais comum nas mulheres (atrás do de mama) e o terceiro nos homens (atrás do de próstata e de pulmão).
Os fatores de risco para a população incluem dieta alimentar ruim (pobre em fibras), fatores genéticos (familiares e pessoais), hábito intestinal constipado, obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, entre outros.
Os sintomas podem se iniciar com sangramentos ao evacuar, perda de peso acentuada em poucos meses, mudanças na frequência e no aspecto das fezes. O paciente pode não apresentar nenhum desses sintomas e permanecer assintomático até que a doença já esteja em andamento, por isso é importante a prevenção.
Devido à multiplicidade de sintomas, muitas vezes se torna difícil sua identificação precoce sem que façamos exames preventivos como, por exemplo, a colonoscopia.
Durante todo o mês de setembro, acontecerá a campanha Setembro Verde, para incentivar e orientar sobre a importância da prevenção neste tipo de câncer.
A colonoscopia deve ser realizada de rotina, a partir dos 50 anos, para aqueles pacientes assintomáticos e sem histórico de família de pólipos intestinais e, aos 40 anos, para aqueles que têm histórico de pólipos na família. Os tumores malignos se originam desses pólipos e a colonoscopia, na maioria das vezes, já os retira durante o exame. A frequência da realização desse exame será determinada pelo médico, levando em consideração a idade do paciente, o histórico familiar e as alterações encontradas no exame.
O paciente pode ainda adotar medidas para melhoria dos hábitos de vida, como exercícios físicos regulares, alimentação rica em fibras, aumentar a ingestão de água, diminuir ou abolir o tabagismo, reduzir a ingestão de álcool, ingestão moderada de uvas e alimentos probióticos (aqueles com microrganismos vivos).
Os tratamentos incluem desde cirurgias que podem ser realizadas da forma convencional, por videolaparoscopia e por colonoscopia, quimioterapia e radioterapia. Mas, nos casos de diagnóstico precoce, na maioria das vezes, somente a cirurgia já é suficiente, sendo curativo o tratamento, assim o importante é o diagnóstico precoce. E, junto com hábitos de vida saudáveis, conseguimos diminuir o aparecimento de novos pólipos.